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quarta-feira, 11 de maio de 2016

Epistemologias do Sul

http://www.youtube.com/watch?v=p7Jnm85ukow

O vídeo apresentado na disciplina Filosofia da Ciência é relativo à fala do Professor Boaventura Sousa Santos no Rio Grande do Sul. Em sua palestra, o professor discorre sobre o seu livro, Epistemologias do Sul, que trata sobre as práticas e saberes dos movimentos sociais ao longo da História e seu embate com o Capitalismo. 

Epistemologias do Sul desta forma apresenta o monopólio do conhecimento reforçado pela conduta capitalista e defende a rutura deste paradigma. 

Para o professor não se vislumbra o fim do Capitalismo entretanto, afirma que por princípio histórico todos os fatos tem início, meio e fim. 

Na atualidade, a insatisfação não se dá pelo fato de não termos e sim porque o que não temos não foi partilhado. Desta forma, a luta dos movimentos sociais historicamente construída é massacrada pelo capitalismo que age de forma a reduzir os movimentos apenas ao vocábulo em si. Ou seja, os sindicatos tornaram-se adjetivos e não a busca pelas condições de trabalho para as classes que representam, assim como a luta pela democracia, movimentos representantes de classes que antes eram invisíveis e tentam levar a sua busca na batalha cotidiana contra o Capitalismo. 

Desta maneira, o professor expõe a incoerência entre o que se precisa, o que se pede e o que se recebe ou aceita-se como resposta. Como exemplo, cita a necessidade de expansão dos direitos humanos e a violação destes mesmos direitos em detrimento da sua conquista ou para que sirva de cortinas a um mal maior como a exposição de presos iraquianos por soldados americanos submetidos a condições desumanas para esconder a própria invasão dos EUA. 

Traçando-se um paralelo entre a atual situação política do Brasil e a fala do professor, eu, conhecida e publicamente sabido corrupto sou a solução para a corrupção do meu país e para a defesa da Democracia nem que para isto, eu destrua todo o processo democrático para que lá seja sempre perene. 

A diferença entre as pedagogias da/na escola



Através de uma comparação com a Epistemologia a tendência analítica compara o aluno a um ser desprovido de conhecimento e saberes e aponta a relação aluno-professor como uma relação vertical de cima para baixo, ou seja, o professor sabe tudo é o aluno não sabe nada. O próprio nome aluno significa sem luz.
  

Já a tendência histórica analisa as relações de conhecimento considerando o processo histórico do indivíduo. É através das suas interpretações e interações que ele (aluno) (re) significa  seu mundo.

terça-feira, 10 de maio de 2016

A valorização da ciência na educação

Uma coisa é certa!!! Os seres humanos vivem se questionando, são questionamentos constantes sobre diversos assuntos.
Mas, os grandes estudiosos, pesquisadores e cientistas também se questionam, passam por momentos de dúvidas, ou seja, não são dogmáticos, nem sempre têm certeza do conhecimento. Ás vezes o conhecimento precisa ser mudado de acordo com a necessidade, quando um modelo não faz mais sentido ou não tem mais utilidade é preciso fazer mudanças e o mesmo ser melhorado. Esse melhoramento só é possível porque começam os questionamentos e as incertezas. 

Quando trata-se de um conhecimento técnico, os questionamentos são feitos por especialistas, mas quando trata-se de conhecimento ético, os questionamentos são feitos pela sociedade.
O elemento que faz a ponte entre o sujeito e o objeto é o método, ou seja, o caminho utilizado para se alcançar a meta.
Na ciência, o que é teórico deve ser real na prática e deve ter uma valorização entre o método racionalista, dado pela razão e o método empírico, dado pela experiência.

Na educação, tudo o que é ensinado como teoria deve ser repassado na prática, para que o aluno tenha a certeza através de um método experimental que comprove o que foi ensinado. Desta maneira, ou seja, com a utilização desse método a ciência é valorizada na educação, no entanto a educação também é valorizada com a ciência. Logo, trata-se de de uma produção de conhecimento que pode ser considerada através de métodos que são complementares.

As diferenças do conhecimento

É importante pluralizar o conhecimento e reconhecer que há diversos tipos de epistemologias, essas podem ser: lógica, genética, histórico-crítica, analítica, entre outras. 
O positivismo desqualifica todos os outros modelos de pesquisa que não se dão pelo modelo  metodológico, onde só é verdadeiro o que é comprovado experimentalmente.


As trocas de conhecimento não significa desfazer de uma ideia, mas sim, agregar valor e conhecimento mútuo do conhecimento. Não se deve desperdiçar um tipo de conhecimento com base no outro, pois não existe só um tipo de conhecimento. Um exemplo é a indústria farmacêutica, pois muitos remédios são produzidos através de pesquisas feitas com base nos conhecimentos de índios sobre diferentes ervas. 

Construção do conhecimento

A construção do conhecimento se dá pelas trocas de informações através de debates, diálogos e comunicação, todos promovidos pela filosofia. Essa comunicação possui aspectos históricos, sendo eles: cultural, contextual, moral e comportamental). 


A racionalidade abstrata é um elemento chave na construção do conhecimento, pois este acontece quando tem-se a capacidade de " ler nas entrelinhas", ou seja, refletir e compreender as informações escondidas e sugeridas na ideologia de cada autor. Já a racionalidade intelectual se dá através de pesquisa. Desta forma, faz-se necessário identificar diferenças na teoria do conhecimento, como por exemplo, o saber e o conhecer, pois o conhecer pode ser sem fundamento ou baseado no "senso comum", já o saber está vinculado à pratica fundamentada no conhecimento científico, sendo esse, sólido e bem fundamentado à partir da ciência. As diferenças do conhecimento são expressões da comunicação nas relações, no entanto, não se deve desqualificar ou desvalorizar um conhecimento em virtude do outro, pelo contrário, as diferenças devem ser aceitas, uma vez que o conhecimento pode ser mudado através da formação crítica, reflexiva e transformadora.

O que é Epistemologia

Epistemologiado grego ἐπιστήμη [episteme]: conhecimento científico, ciência; λόγος [logos]: discurso, estudo de) trata-se de um ramo da filosofia que estuda o universo, etapas e limites do conhecimento. É teoria do conhecimento fundamentado e a investigação filosófica sobre o conhecimento verdadeiro que se opõe ao doxa, uma crença comum ou opinião popular.

Filosofia da Ciência na Biologia





Filosofia da ciência é o estudo de problemas fundamentais ligados ao conhecimento sistemático, seguro, sólido e bem fundamentado. A filosofia da ciência na biologia pode ser aplicada do estudo cientifico que compreende o estudo do método utilizado e investigação científica, a classificação da ciência, a natureza das teorias científicas e sua eficácia; além do papel da ciência. Com a utilização método científico pode-se por exemplo testar remédios através experimentos à partir da formulação de uma hipótese com o objetivo de se chegar a uma conclusão. Além disso, é possível conhecer o mundo, prever situações e exercer controle sobre a natureza.